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Precessão Mental e Ressonância Divina

Sustento que o sentimento religioso cósmico é o mais forte e o mais nobre incitamento à pesquisa científica. — Albert Einstein

Um Sinal de Transformação Pessoal

A Dança Atômica

Como Biomédico realizo exames por Ressonância Magnética (RM), esses exames são caracterizados pela obtenção de imagens para diagnóstico, através de um processo fantástico que combina pulsos de RadioFrequência (RF) e um poderoso campo magnético produzido por um supercondutor. Isso me possibilitou um insight, uma Luz Divina. Quero compartilhar algumas reflexões no campo da espiritualidade e da vida como um todo, advindos desse insight.

Antes, é importante dar um pequeno resumo do processo de Ressonância Magnética (RM) para que as correlações sejam bem entendidas.

Não é uma aula hein!

Primeiro, é preciso achar um átomo que tenha número de massa ímpar e que seja abundante no corpo humano, assim, logo de cara, podemos constatar que esse átomo é o hidrogênio (H). Portanto, o átomo de H e a molécula de H₂O, presentes em todos os tecidos do corpo, são candidatos perfeitos para a obtenção de imagens através da RM.

É importante ter noção da proporção de água no corpo humano, que constitui em média cerca de 60% do Peso Corporal Total, podendo variar entre 45-75% a depender da composição corporal da pessoa, da idade e sexo; além disso, fatores externos como a hidratação também pode afetar esse cálculo. 

Toda molécula é constituída de átomos, e estes de partículas (como os elétrons, prótons e nêutrons), que possuem movimentos diversos — o movimento da eletrosfera, o movimento do núcleo, o movimento das partículas em torno de seus eixos e o movimento do conjunto todo (o átomo), mas o movimento de rotação intrínseco do próton de hidrogênio (H) em torno de seu eixo, que se denomina spin, é o que interessa aqui.

Mas atenção! Não é meu intuito entrar numa descrição de conceitos de física, perdendo assim a utilidade e a simplicidade que quero tratar do tema.

Como os os elétrons e prótons apresentam cargas elétricas, além do spin, existe também o que se chama de momento magnético (o comportamento de pequenos imãs, pois as partículas apresentam um dipolo magnético norte-sul).

Esses fenômenos envolvem o campo da mecânica quântica, do conceito de partícula-onda.

Um Átomo de Consciência Livre

Digamos que os prótons de H representem a consciência se movimentando e se expressando com uma certa liberdade na sociedade — a sociedade representa os diferentes tecidos — diferentes sociedades dão diferentes graus de liberdade aos seus cidadãos.

Diferentes tecidos dão diferentes graus de liberdade às moléculas de H₂O.

Quando um forte campo magnético externo é aplicado ao corpo humano durante um exame de RM, e, aos prótons de H, seus dipolos magnéticos norte-sul se alinham ao campo magnético externo, causando uma restrição ao seu movimento livre.

Como consequência, e em resposta, os prótons de H apresentam um movimento em cone chamado de precessão, em torno do eixo criado pelo forte campo externo.

Como isso pode servir ao texto?

Vejamos.

Em tempos de redes sociais a todo momento um assunto novo nos faz mudar de foco para dar conta da nova demanda de postagens. Assim, pesquisa-se informações, na maioria das vezes de forma superficial (tipo corta e cola), para opinar no seu grupo de amigos… ou para a sociedade…representado nas redes sociais, blogs e sites, em tempo hábil, pois a vida urge!

Temos que estar antenados, diriam muitos (e de certa forma concordo, com certeza), e… precisa-se mostrar isso, aqui é a questão.

Você já viu um peão rodando no solo?

Pois é, ele gira de forma cônica e pendular, se movimentando de duas formas, uma rotação em torno de seu eixo e uma circundução em torno de um outro eixo ou referência externa.

É a precessão, se lembra do que escrevi no início do texto?

Muitas pessoas agem assim também, muitos assuntos que o fazem girar, girar, girar em torno de um centro (que não é o si mesmo), “perdendo-se” a tanto “barulho”.

E eu não estou falando aqui do Giro Sufi que é uma forma incrível de meditação antiquíssima. Esse giro vale a pena, seria a precessão divina!

Aqui o forte campo magnético externo é substituído pela pressão externa de múltiplos assuntos e demandas, seja eles da religião, dos partidos políticos, da política, de ideologias tais e quais, etc.; fazendo-o esquecer do fundamental — o seu centro interno. 

Restringindo e muito a ação da consciência de si mesmo. Preso a uma precessão mental de algo que o tira de si.

Vive-se apenas um de mundo de fisicalidade com suas demandas insaciáveis.

Mergulhe Fundo

O problema não são os múltiplos assuntos, mas sim perder o foco de si mesmo.

Muitos novos “interesses” são apresentados como importantes, mas como a velocidade de “giro” é alta, não se pode aprofundá-los.

Isso causa uma distorção de entendimento, de atenção, resultando em uma superficialidade muitas vezes estéril ou, pior, provocadora de discórdias, polêmicas inúteis e preconceitos vazios.

Sem uma construção interna sólida, sem um interesse real no Ser e em compreendê-lo em meio a esse turbilhão de ideias e assuntos da modernidade, perde-se em meio a tanto “ruído”.

Nunca houve na história tanta informação disponível, tantas possibilidades de comunicação e de exposição (internet, redes sociais, mídia…). A tecnologia disponível às mãos — os smartphones —  é superior ao que levou o homem à Lua!

Hoje as pessoas se engajam mais, em diversos temas da atualidade, se manifestam sobre diferentes assuntos no facebook, em blogs, no youtube. Podemos participar de hangouts, lives, participar de cursos online e etc.

Porém, o que noto na maior parte disso tudo é que apesar de muita informação disponível o nível de superficialidade aumentou e muito, a ponto de provocar a distorção da informação conhecida como fake news.

Daquelas que postam textos, opiniões e vídeos nas redes sobre questões importantes na atualidade a maioria apenas “corta e cola” opiniões de outros, e, com uma aparência de profundidade “vende” superficialidade na forma de preconceitos, linguagem vazia, e discórdia na maioria das vezes como se fossem verdades absolutas…

Há muito bom conhecimento e informação, mas há uma quantidade maior ainda de futilidades e fake news também.

A coisa é tão séria que muitas pessoas acabam adquirindo compulsão por redes sociais, no que se chama hoje de doenças ou distúrbios cibernéticos.

Depressão, ansiedade, neuroses e intolerância são alguns dos sintomas dessa precessão mental profunda.

O curioso é que os extremismos de visões de mundo se exacerbam na mesma velocidade. Os que pregam uma liberdade impossível de ser atingida numa vida em sociedade e àqueles que pregam uma visão de mundo totalmente fechada em caixas, seja da religião ou de um modo de se pensar política.

Claro que tudo isso viria acompanhado de muitas ofensas gratuitas e mensagens de ódio desse espectro de extremos.

Apesar de tanta exposição, postagens e compartilhamentos o que se observa muitas vezes é a capacidade diminuída e limitada de se comunicar, pois não se “ouve” ou não se “lê” de forma adequada.

Muitas pessoas perde um precioso tempo de seu dia em superficialidade nas redes e nos chamados “grupos de WhatsApp” falando muito e não dizendo nada na maioria das vezes.

Calma, eu sei bem que o problema não é o face, zap, insta e afins!

São ferramentas importantes e não há problema em algumas superficialidades — tipo: onde fui, o que comi, as fotos da praia, meu cachorro na piscina e etc…

A questão é que muitas pessoas estão excessivamente nessa superficialidade. Rodando feito peão…antes fosse o Giro Sufi…

Mas, o interessante desse paradoxo é que, ao mesmo tempo, essas ferramentas possibilitam também muitas coisas legais, interessantes e de importância.

A questão mais uma vez, e, chamo a atenção, não é a ferramenta em si, mas sim a consciência por trás delas.

Quando se inverte o movimento do peão, como se ele rodasse de cabeça para baixo, mantendo o centro em si e passando pelos assuntos do mundo de forma a não perder esse centro, cresceríamos mais e com mais qualidade, pois o centro sempre é o ser e não a volatilidade do mundo que não para de ser cada vez mais veloz (quando não fazem desse mundo o mundo das redes sociais…).

Um ponto muito importante disso tudo e que é altamente positivo é a liberdade de se buscar a informação, o conhecimento e de se expressar. Isso é maravilhoso!

Uma Pergunta que Fica…

Reflitamos.

• Até que ponto sabemos filtrar os ruídos de tanta informação disponível?
• Até que ponto transformamos essa informação em conhecimento e sabedoria útil e benéfica a nós e a sociedade?
• Até que ponto aprendemos a lidar com as diferenças sem nos deixar contaminar por visões extremistas, sem disseminar o ódio por quem pensa diferente, demonstrando assim respeito pelo outro?
• Até que ponto isso tudo pode me levar a ser um verdadeiro colaborador e parceiro no progresso do mundo?
• Até que ponto estou centrado em mim mesmo, sem ser egoísta ou egocêntrico, cultivando valores e ideais que me tornem uma pessoa melhor e em constante evolução?
• Até que ponto consigo enxergar a grande figura, a big picture?
• Até que ponto meu mundo interno está em evolução, crescimento e expansão, e a propósito, de que tamanho é o meu mundo agora?

Quem sou afinal, ou melhor o que penso ser quem sou?

Essa é uma das perguntas fundamentais da vida, porém a maioria esmagadora, quando pensa sobre isso, aceita, como um cordeirinho, o que um outro pensa sobre o que é você, quando esse outro aceitou de um outro e esse outro nem sabe o que se é!

Mesmo com as mesmas referências muitos vão chegar a diferentes interpretações e estas dependem muito do tamanho de mundo de cada um.

O Tamanho do Meu Universo

Expanda Sua Consciência

Faça-se Luz!

Uma coisa, que a maioria deve saber, é que o universo está em expansão e isso deve refletir em nossa consciência por um anseio constante por sabedoria mais profunda, por nosso nível de compreensão que deve aumentar constantemente, se expandir mais e mais sempre, só assim haverá uma revelação constante e crescente da Luz Infinita do Criador.

Ah! Por favor não tome essa última frase do parágrafo anterior como uma frase religiosa.

Essa Luz transcende a dualidade existência/não existência, Ele apenas É.

Isso ultrapassa em muito apenas uma experiência intelectual, religiosa, filosófica ou científica.

O problema não é o mundo de um ser pequeno, levando-o a uma limitada interpretação sobre o tema, no exemplo aqui — o do ser, mas é quando esse indivíduo tenta impor sua visão a outros (agindo como um forte campo magnético de restrição de liberdade psíquica — forçando-o a uma precessão mental).

Para isso, ele se “veste” de uma determinada “autoridade” por ocupar um determinado cargo dentro de uma determinada instituição — seja essa instituição a família, uma religião, um partido político, um cargo dentro de uma empresa, uma determinada formação acadêmica, uma filosofia…

E não nos enganemos, todos nós somos formadores de opinião e de exemplos — a serem seguidos ou não!

Eu sou um defensor da existência da religião, ou melhor das religiões. A questão não é a religião em si.

Elas apresentam, em grande parte, entendimentos, conhecimentos e sabedoria riquíssimos e de grande importância. Quando vistas em conjunto transcendem umas as outras, possibilitando um salto evolutivo de grande magnitude.

O problema é quando pessoas, principalmente líderes, tentam ao máximo, com medo de perder fiéis ou no anseio pervertido de lucrar com eles, desconsiderar, quando não negar, o valor das outras religiões.

Será que há religiões que promovam um estudo crítico e sério sobre si própria na história e no contexto da espiritualidade, da ciência e da filosofia na atualidade?

Ou quem faz isso é considerado herético?

A tradição é importante,  devendo ser mantido aquilo que de fato é expresso na sabedoria de uma melhor compreensão e experiência interna e manifestado na relação com o que se chama Divino (presente em Deus, em cada espírito encarnado (ou não) e na Natureza).

Contudo, o pensamento moderno deve ser incorporado de forma proveitosa sem descaracterizá-la, pois esse moderno um dia será parte da tradição.

Isso é movimento evolutivo e expansivo.

Luz Divina

Vencendo a Precessão Mental

Vejamos como se processa e se completa o fenômeno da RM, e como, através desse fenômeno, podemos transpor o conceito para nossa vida.

Quando a pessoa está posicionada para o exame, na máquina de RM, ela está exposta a um forte campo magnético (em máquinas de 1.5 Tesla é cerca de 30.000 vezes o campo magnético da Terra).

Os átomos de H se alinham, na maioria, ao campo magnético da RM. Assim, os prótons de H estão “presos” sob a influência desse campo e giram em precessão em torno dele.

Em sequência, é disparado pulsos eletromagnéticos de Radiofrequência (RF) que atingem o núcleo do átomo de H, pois esse pulso possui uma frequência (em MHz) igual à frequência de precessão do próton de H sob o campo magnético (no caso da RM 1.5 T = 63,87 MHz).

Isso faz com que o spin do próton H ganhe energia e consiga vencer a influência do campo magnético fazendo-o “livre” por uma pequena fração de tempo (enquanto dura o pulso de RF).

Assim, uma antena de RF posicionado no local de estudo, no exame, capta o sinal do próton de H excitado, com maior nível de energia, possibilitando que o computador forme então a imagem de RM.

Mas pode-se perguntar o que isso tem a ver comigo?

TUDO!

Utilizando esse exemplo da física de RM podemos aprender a vencer a precessão mental!

Nosso corpo e tudo o que é matéria é feito moléculas, de átomos, partículas e subpartículas atômicas. Mas nossa mente, nossa psique e nossa consciência é um outro tipo de energia.

O universo é um oceano de energias, frequências e vibrações, já salientava Nikola Tesla, isso é fato!

Procurando uma forma que possa ser didática, compreensível e ÚTIL quero fazer uma aproximação ao dizer que a alma seja a consciência, digo novamente apenas para ser melhor entendido o que vou descrever a seguir.

A frequência original que deu origem a tudo é o Verbo — o shabda pranava — OM (o som Divino original pleno de consciência). Nosso Ser tem a mesma natureza que o shabda Brahman (consciência, frequência, energia e vibração espiritual).

A consciência é um tipo de energia estudado por praticamente todas as culturas do mundo desde que o homem inquiriu sobre si mesmo.

Isso porque há níveis de consciência no plano da fisicalidade e da espiritualidade.

Portanto, a consciência espiritual encontra-se, no momento, encoberta por uma consciência da fisicalidade que é totalmente influenciada, limitada e limitante.

Somando-se a isso, e no que foi dito até aqui, sob pressão e em precessão mental constante.

Contudo, existe uma forma de se obter/alcançar um ganho no nível de energia consciencial que nos faça vencer essa situação de aprisionamento e limitação.

Vimos como o próton obteve energia do pulso de RadioFrequência (RF) vencendo o campo magnético externo. Com o ganho de energia foi capaz de emitir um sinal de RF — o processo de Ressonância — revelando uma imagem na região corporal estudada como nenhum outro exame é capaz de realizar.

Mas quando o próton emitiu o sinal de RF acabou perdendo a energia, voltando a situação inicial. Dependendo de um novo pulso para que ele adquira um ganho no nível de energia e o processo de ressonância ocorra novamente.

Nós humanos podemos ir mais longe, além de ganhar um nível de consciência maior (maior energia consciencial espiritual), superando a consciência da fisicalidade, podemos ainda conservar essa energia, ao contrário do que aconteceu com o próton de H.

No processo de RM, descrito, precisa-se de uma pessoa que possa operar a RM e realizar os disparos de pulsos de RF devidamente calibrados para que o fenômeno ocorra e o exame se desenvolva, e o paciente possa, através do laudo médico e das imagens, resolver seu possível problema de saúde através de uma estratégia e conduta médica adequada.

A Fonte Energética de Ressonância Divina

Sintonia com a Luz

Na vida real existe uma Consciência Suprema, conhecida na Kabbalah Judaica como Luz Infinita do Criador — Or Ein Sof (o que chamamos de Deus (Hashem) — que é apenas um título para algo que desconhecemos por mais que estudemos sobre Ele…).

Na cultura vaishnava da filosofia védica essa energia é conhecida como Bhagavan-Paramatma-Brahman ou simplesmente Brahman (Espírito Supremo). O Budismo chama de Clara Luz Primordial. O Espiritismo refere-se a essa energia como Inteligência Suprema.

Enfim, essa Luz — que é a energia espiritual pura e transcendental — é da mesma qualidade e “substância” da nossa própria energia consciencial  — com atributos conhecidos pelos viashnavas como sac-cit-ananda (pleno de consciência, eternidade e bem-aventurança).

Quando tomamos consciência de nossa natureza divina (esse termo é apenas para indicar algo que vai além da fisicalidade) e nos conectamos conscientemente a essa consciência divina (apesar de nunca estarmos desconectados, apenas pensamos assim), independentemente de nosso passado, presente e futuro, obtemos a energia necessária para transcendermos a consciência da fisicalidade na qual a maioria está imersa.

A fórmula já foi dada por algumas culturas do passado. Pesquise na Torah (Bíblia) em Deuteronômio 6:4-6 e em Levítico 19:18 e observarás que foi devidamente corroborada por Rabi Yeshua (Jesus) claramente exposto em Marcos 12:29-31.

O que é necessário é realmente meditar nas entrelinhas desses mandamentos, pois eles são como sutras ou códigos com um oceano profundo de sabedoria prática a ser devidamente revelado. A Kabbalah revela que devemos entrar no jardim do Paraíso (pardes em hebraico — פַּרְדֵּס — mas que é também um código) e saborear a fruta mística da sabedoria que revela todos os segredos espirituais da Torah.

Para isso é necessário quatro passos ao estudar um texto sagrado como a Torah, por exemplo. Esses quatro passos seriam:

1. Pshat – significado literal;
2. Remez – significado alegórico;
3. Drush – significado homilético; ou o descobrir o significado através da interpretação; e,
4. Sod – significado dos segredos, esotérico, místico ou metafísico – sentir o sabor transcendental.

Quantos são ensinados, incentivados ou tem noção em relação a esses aspectos? A maioria não passa do aspecto literal…Será porque Jesus falou tanto em parábolas…?

Pode-se através da meditação e oração (ou prece) criar um ambiente psíquico para que a conexão aconteça de forma mais adequada, MAS é na experiência da vivência, do relacionar-se com os outros (e consigo mesmo) diante dos desafios da vida que colocamos à prova todo esse aprendizado.

Não é querer atingir uma santidade artificial, mas sim uma originalidade mais natural possível à sua própria essência. Mas claro, antes é preciso sair da caixa.

A questão passa despercebida pela maioria esmagadora de religiosos e não religiosos — incluindo aí ateus, agnósticos, gnósticos e afins, que crêem que espiritualidade é coisa de religião.

Não, não é coisa de religião!

É questão fundamental do Ser!

Esse conhecimento não é privilégio da religião ou da filosofia, mas está presente em fenômenos da Natureza que são expostos pela Ciência (cada vez mais) como o exemplo, dado aqui, da Ressonância.

As leis morais/éticas e científicas/naturais estão contidas no que se chama de Leis Divinas ou simplesmente Leis de Deus!

E são apenas uma coisa só!

Nós que dividimos, sectarizamos, reduzimos…enfim colocamos dentro de “caixas”.

Em suma, somos o Espírito Imortal temporariamente num corpo carnal, adequado ao nível da fisicalidade da Terra.

Não é que tomar consciência disso nos fará iluminado, como um Buddha, num instante, não!

Mas nos tornará conscientes e maduros do fato existencial de nossa essência, e a permanência nessa consciência nos tornará a cada dia mais e mais vivencialmente conectados, possibilitando uma incrível transformação como Ser.

Só saber não é suficiente temos que gerar o “sinal da RF espiritual ressonante” e compartilhá-la com a vida, vivendo com esse nível de consciência desperto.

Isso nos fará consciente de ser o que somos na originalidade, do aspecto existencial — Espírito Imortal.

Muitos ficam esperando uma “salvação” ou um “arrebatamento” e não entendem que a salvação é colocar em prática a mensagem divina em nossas vidas.

Já disse o Rabi Yeshua (Jesus) o mashiach (o Cristo) na parábola do Bom Samaritano “[…].Faze isto e viverás. […] Vai e faze tu do mesmo modo.” Lc 10:25-37.

Michael Berg — descendente do grande Kabbalista moderno Rav Philip S. Berg, pertencente da antiga linhagem de kabbalistas, que vem desde Abraão —  cita em seu livro “Tornar-se como Deus”: “ […] no nível da alma, os seres humanos possuem exatamente a mesma essência de Deus. Em essência, os humanos são como Deus. Sendo assim, como nos tornamos pedras?”

O grande operador dessa RM é o próprio Criador, vamos aproveitar e nos colocar em ressonância; e, mais ainda, vamos compartilhar esse sinal com todos!

A Luz dourada da chama de uma vela assenta-se sobre o trono da sua luz escura agarrada ao pavio. — Zohar

 

 

 

OM Tat Sat